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Por mais que eu diga que sou forte, as lágrimas insistem em sair dos meus olhos. O coração, fica apertado, e por mais que eu diga “estou feliz do jeito que estou”, o consciente sabe que isso é apenas mais uma desculpa para ir vivendo. Os contos, os filmes, as músicas, os pequenos gestos alimentam os sonhos, que teimam em brotar, não dando importancia ao sofrimento. A indiferença está doendo mais do que o esperado. Os paparicos que recebo, não são da pessoa que eu tanto quero. As rasteiras da vida estão se tornando tão intensas, que já não me levanto e sacudo a poeira com tanta facilidade, como antes. O coração a cada dia mais dividido entre o certo e o errado, entre o amor e a família. E no meio de tudo isso, o EU fica esquecido. O riso e a alegria forçados, são tão automáticos, naturais... Se pudesse, me esconderia de tudo e de todos, até a dor passar e eu me fortalecer. Eu havia prometido a mim mesma, que não escreveria mais nada de triste aqui, mas é difícil ficar colecionando mágoas no coração, e fingir felicidade. Sorry.